quinta-feira, 19 de maio de 2011
Código de Hamurábi
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Egito Antigo
Esses aglomerados urbanos denominavam-se nomos e cada um desses tinha seu chefe. Disputas por terras fez com que alguns desses chefes começassem a se tornar chefe de mais de um nomo. Assim, com o passar do tempo e o aumento das disputas formaram-se dois reinos, o do Baixo Egito e o do Alto Egito. Foi por volta de 3200 a.C. que o rei Menés, do Alto Egito, conquistou o reino do Baixo Egito, unificando o reino e se transformando em primeiro Faraó.
O Faraó era considerado um filho do Deus Sol (Amon-Rá), uma reencarnação do Deus Hórus. Desta forma, seu poder, vinculado com o sagrado, era superior a todos os seus súditos. Entretanto, mesmo tendo esse poder religioso, disputas econômicas, sociais e políticas, bem como a invasão de outros povos da antiguidade em solo egípcio, fez com que seu poder fosse questionado em diversos momentos e por esta razão costuma-se subdividir o império egípcio em três grandes momentos: o antigo, o médio e o novo império.
- Antigo Império (3220 a.C. a 2423 a.C.): época de fortalecimento e imposição do poder dos faraós. Construção de grandes obras e organização da sociedade egípcia. Construção das três pirâmides mais famosas, Queóps, Quéfren e Miquerinos, localizadas na atual capital, Cairo. Revoltas internas dos líderes das províncias abalaram o poder dos Faraós.
- Médio Império (2160 a.C. a 1730 a.C.): Nobreza de Tebas consegue deter as revoltas e surge uma nova dinastia de Faraós e a capital passa a ser essa cidade. Expansão para o Sul. Os hicsos, povo de nômade vindo do Oriente Médio conseguem invadir o Egito graças as suas técnicas militares aprimoradas, principalmente com a utilização de cavalos.
- Novo Império (1500a.C. a 1085 a.C.): Expulsão dos hicsos. Formação de um exército profissional e com ele a conquista de inúmeros territórios. Com o botim de guerra (em ouro, riquezas e escravos) e o pagamento de impostos ao Faraó, o Egito enriqueceu. É neste período que surgem os mais famosos Faraós, entre eles Ramsés, responsável por grandes obras e monumentos. O contraste da pobreza para a maioria da população com a riqueza dos Faraós fez surgir inúmeras revoltas populares que puserem em xeques a dinastia.
Com as revoltas e o constante declínio do prestígio dos Faraós, o império Egípcio entrou em decadência sendo invadido por diversos povos: assírios, persas, macedônios (gregos, a partir da conquista de Alexandre, o grande) e por fim os romanos, que dominaram a região por 600 anos.
Avaliação
Lembrem-se que a avaliação será dia 26 de maio para toda a turma e com todo o conteúdo!
terça-feira, 10 de maio de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Atividades
Ilha de Santorini - Sítio arqueológico de Akrotiri
A foto abaixo mostra o trabalho de recuperação arqueológica da cama encontrada inteira que está exposta na foto seguinte.
Fotos dos afrescos encontrados. Estes são os originais e estão expostos no Museu Arqueológico de Atenas.
domingo, 17 de abril de 2011
Acropole
Escrevo desde a Grecia. Por essa razao peco desculpas pelo texto sem acentos e cheio de erros ortograficos. Estou trabalhando num teclado configurado para o grego, por isso nao consigo escrever bem o portugues.
Mando algumas fotos de Atenas e principalmente da Acropole, que voces trabalharao em breve, comigo ou com o professor Edemar. Notem nas fotos e no videozinho as tonalidades do marmore. O mais bege e original, com mais de 2500 anos. O mais branco foi parte da restauracao de arqueologos, historiadores e arquitetos. Em algumas fotos voces poderao ver uma pequena parte desse trabalho.
Aproveitem e boa viagem!
segunda-feira, 11 de abril de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
O fim do Neolítico e o início da civilização
Durante cerca de 25 mil anos, o homem moderno (Homo Sapiens Sapiens) viveu da caça e da coleta de frutas e verduras da natureza. Foi durante esse período que ele desenvolveu ferramentas para aprimorar a caça, valendo-se de machados, lanças, controle do fogo e o posterior uso dos metais. Com o passar dos anos, nossos primeiros ancestrais criaram uma cultura própria e uma organização social, que incluía o convívio em bandos e a divisão de trabalho: enquanto os homens caçavam, as mulheres cuidavam das crianças.
Essa evolução social foi representada através da arte rupestre, que valeu-se de dois recursos: as esculturas e as pinturas. Acredita-se que essa nova organização social foi se complexificando cada vez mais e durante um período relativamente curto (2 mil anos) os homens constituíram sociedades protoestatais. Em torno de 15 mil anos atrás, os antigos rituais de fertilidade e controle da natureza se transformaram em religiões que foram a base para a constituição de novos e nascentes estados.
Vários são os fatores que podem ter levado a essa nova estrutura social, e várias são as teorias historiográficas sobre esse tema. Mas podemos sistematizar essas compreensões nos seguintes elementos:
Densidade populacional crescente: A habilidade e o controle da técnica de caça e defesa, aliada à divisão de trabalho entre homens e mulheres permitiu um crescimento populacional em todos os continentes, o que representava um duplo significado: mais facilidade para a vida dos humanos em sociedade e mais disputas por alimentos.
Domesticação dos animais: O homem conseguiu controlar os animais seja para uso na caça, como no caso do cavalo, seja para defesa, como o cachorro, ou ainda para o consumo, no caso da vaca, do mamute, do veado, aves, entre outros.
Implantação da agricultura: A partir da observação da natureza, conseguiu-se o domínio da agricultura. Isto representou uma grande revolução, já que o homem de coletor passou a ser produtor de seu alimento.
Início da sedentarização: Com o domínio da agricultura, o homem passou a se fixar em lugares, ao contrário do nomadismo anterior. Desta forma, começaram a existir os primeiros aglomerados urbanos, aldeias e mais tarde cidades.
Essa nova forma de viver promoveu um desenvolvimento social, redimensionando e reorganizando as interações sociais. Assim, começou-se a criar uma produção especializada, com o surgimento de sacerdotes religiosos e funcionários administrativos responsáveis pela organização do trabalho e a redistribuição. Como forma ideológica de organização, passou-se a construção de grandes templos e palácios, que representavam o primeiro eixo simbólico do futuro estado.
A organização da vida ao redor da religião e do palácio derivou a criação de sistemas de pesos e medidas e logo a escrita, que possibilitava registrar, retomar, atualizar e difundir o conhecimento. Coube aos sacerdotes o controle da escrita, o que acarretou numa estratificação social: por um lado uma classe de produtores e por outro uma classe especialista e dirigente – que tinha o monopólio da decisão e da força (funcionários, clero e exército). É nesta classe que surgirá a figura do rei, figura de poder absoluto que representa o intermediário com o sagrado – rei como representante de Deus ou descendente direto.
Assim, os primeiros protoestados, que logo darão surgimento ao Egito e à Mesopotâmia constroem uma visão mítica do mundo, baseado no politeísmo – onde os deuses representam as forças naturais -, numa concepção cíclica do tempo – mito do eterno retorno -, e uma produção artística religiosa comunitária e anônima.
PERRY, Marvin. Civilização Ocidental: Uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
CARDOSO, C. F. S. Sete olhares sobre a antiguidade. Brasília: UNB
Sociedades do Antigo Oriente Próximo. Rio de Janeiro: Ática
CHELIK, M. História Antiga: de seus primóridios à queda de Roma. Rio de Janeiro: Zahar
CHILDE, G. V. A evolução cultural do homem. Cap.5: A revolução Neolítica. Rio de Janeiro: Zahar, 1966.
ELIADE, M. Mito do Eterno Retorno. São Paulo: Mercuryo, 1992.
terça-feira, 29 de março de 2011
Arqueologia
Os filmes de Hollywood perpetuaram arqueólogos como grandes aventureiros. Um dos personagens mais famosos é Indiana Jones, interpretado por Harrison Ford. Mais recentemente, a série “A múmia” misturou pesquisa arqueológica com aventura e ficção científica. Mas será que esse é mesmo o trabalho de um arqueólogo? E o que seria a Arqueologia?
Segundo Funari, a arqueologia é uma ciência em construção, tendo em vista que ela é uma ciência parceira do estudo da história, da antropologia, da biologia. Uma complementação e uma intermediação entre vários ramos de estudo. É uma ciência relativamente nova, sob o aspecto de que está sendo profissionalizada e regulamentada nas últimas décadas, mas ao mesmo tempo é uma ciência muito antiga, já que sempre foi muito usada como forma de pesquisa de civilizações antigas, de busca de riquezas e construções de nações modernas. Mas enquanto ser aceita como ciência ainda é um fato recente. Talvez por essa razão, quase não existam cursos de arqueologia, e entre as universidades federais, por exemplo, poucas apresentam arqueologia como matéria obrigatória no curso de história.
Pensa-se muitas vezes, e para isso contribuem os filmes, que a arqueologia dedica-se exclusivamente ao período da pré-história e da antiguidade, mas a verdade é que o trabalho do arqueólogo muitas vezes está ligado ao mundo contemporâneo. Em Porto Alegre, por exemplo, a reurbanização da Praça da Alfândega, no centro, contou com o trabalho de arqueólogos para identificar o traçado original da década de 20 e também os achados dos anos anteriores a 1920.
Longe das grandes aventuras, a arqueologia baseia-se na pesquisa sobre determinado elemento encontrado e o entorno deste objeto. Muitas vezes um pequeno fragmento de louça pode levar a compreender como viviam certos povos, sua organização social, entre outros. Isso ocorre porque ao se depositar um determinado elemento durante anos na terra, junto com ele poderão estar depositados uma construção, um rito, ossos, entre outros. O trabalho do arqueólogo consiste justamente em buscar outros elementos no entorno e organizá-los, dispondo-os de forma que se possa teorizar com base nas evidências o que representa o objeto ou os objetos encontrados.
Por fim, cabe ressaltar que não só sob a terra encontram-se achados arqueológicos. Elementos são preservados pelo soterramento, pela água (no fundo de rios, mares e oceanos) e pelo gelo, através do congelamento em regiões muito frias.
Nas fotos abaixo, um pouco do trabalho arqueológico.
Sobre a figura que trabalhamos em sala, vejam o site:
http://www.fumdham.org.br/parque.asp
quarta-feira, 23 de março de 2011
Pré História
Visão difundida pelo senso comum sobre a pré-história. Quais indícios temos de que algo parecido ocorria nos primórdios da civilização humana?
Abaixo, alguns exemplos de pintura rupestre.
Parque Nacional de Sete Cidades, no Piaui, nordeste do Brasil. Pinturas rupestres no sitio arqueologico chamado "Pedra do Americano", na Segunda Cidade.
http://argosfoto.photoshelter.com/image/I0000ixxHbaq3oqs
Neves, A.C.; Mourão, F.; Krettli, L.; Figueira, J.E.; Barbosa, P.M. No rastro dos mamíferos: um safári na savana brasileira. Ciencia Hoje, v. 38, n. 227, p. 70, 2006. Disponível em:. Acesso em 21 de março de 2008.
Serra da Capivara, Piauí